Morte de Fabinho pode desvendar rede criminosa
comandada de dentro do presídio de Cucurunã
O
presidiário Manoel Érick, que recebu indulto para passar o Dia das Crianças
junto de seus filhos, sofreu tentativa de morte na sexta-feira (12), com quatro
tiros, em sua residência localizada na Passagem Amazonas, entre Borges leal e
Plácido de Castro, no bairro do Caranazal, em Santarém. A tentativa de
homicídio aconteceu cerca de trezentos metros do quartel do 3º BPM. A Polícia
trabalha na hipótese dessa quase execução ser parte da vingança pela morte de
Fabinho Preto, que foi assassinado na quarta-feira à noite e a última ligação
do celular recebida por Fabinho foi do telefone de Érick.
Fatos:
Fábio de Oliveira Alves (Fabinho Preto), segundo informações, era amigo de
Manoel Érick, inclusive estudaram juntos por muito tempo, que teria emprestado
a motocicleta para Érick entregar umas “paradas” (drogas). Érick preso, a moto
de Fabinho Preto foi levada para a Seccional de Polícia Civil de Santarém.
Fabinho foi buscar a moto, que só seria entregue se ele “entregasse” para quem
havia emprestado sua moto. Sem alternativa, e para se livrar, entregou Manoel
Érick.
No
presídio, Érick jurou que se vingaria. Dois anos depois, de dentro do presídio,
Érick teria orientado e pago um mil reais para um outro elemento matar Fabinho
Preto, o que aconteceu na quarta-feira à noite.
Como represália, amigos de Fabinho Preto decidiram fazer justiça e matar
Érick, fato que quase aconteceu na sexta-feira. Érick está internado na UTI do
Hospital Municipal de Santarém e seu estado de saúde é bastante grave.
Mais
um caso de violência que pode encobrir uma suposta rede de maquinações
criminosas com origem dentro da penitenciária de Cucurunã.
Fonte: RG 15/ O Impacto
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